sábado, 26 de fevereiro de 2011
Pressão Intradiscal
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Fisioterapia Manipulativa
No site do Grupo Terapia Manual há o texto aqui fragmentado:
"O fisioterapeuta manipulativo é um especialista que atua, essencialmente através de técnicas manuais, no campo da fisioterapia neuro-músculo-esquelética. Apesar do termo "manipulativo", a "manipulação" é apenas um dos poucos procedimentos terapêuticos do rol de conhecimento desse profissional: em essência, o fisioterapeuta manipulativo combina a prática clínica manual com os avanços científicos que lhe dão a habilidade na avaliação, precisão no diagnóstico e eficácia no tratamento das condições que afetam os sistemas neuro-músculo-esqueléticos.
...Técnicas de terapia manual podem ser perigosas e devem ser aplicadas com cientificidade por um profissional qualificado, capaz de formar um diagnóstico correto e que entende os riscos e benefícios de cada procedimento."
A Fisioterapia reconhece a prática baseada em evidências e encoraja seus praticantes a considerar as evidências científicas durante o desenvolvimento e aplicação dos tratamentos.
" E qual é a evidência para a fisioterapia manipulativa? Pesquisas têm mostrado que os fisioterapeutas manipulativos são altamente hábeis em seu exame... Por exemplo, estudos têm mostrado que os fisioterapeutas manipulativos são hábeis no diagnóstico de articulações facetárias sintomáticas (Philips e Twomey 1996), discos intervertebrais sintomáticos (Donelson et al 1997) e instabilidade lombar (Avery 1997).
São inúmeras as evidências da eficácia dos tratamentos físicos providos por esses profissionais. A terapia manipulativa espinhal (tanto a mobilização quanto a manipulação) é eficaz no tratamento da dor lombar (van Tulder et al 1994).
Programas de exercícios elaborados e supervisionados pelos fisioterapeutas manipulativos resultam em menor incapacidade, menor absenteísmo e retorno ao trabalho mais rápido quando comparado a outros tratamentos (Frost et al 1995, Gundewall et al 1993, Kellet et al, 1991, Mitchell et al 1990, Moffet et al 1999)... Existem fortes evidências que estes tratamentos são mais eficazes do que o repouso, analgésicos e massagem, comprovação obtida por 6 de 8 estudos recentes (van Tulder et al 1997). Ainda mais, a combinação da terapia manipulativa espinhal e exercícios específicos têm se mostrado ter grande eficácia no tratamento das dores lombares (Ottenbacher e Difabio 1994, Scheer et al 1995)."
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Alongamento x Dor nas Costas
Por que tanto se insiste que temos que ter um bom alongamento das pernas? Que é preciso alongar a parte posterior das pernas e coxas para manter a coluna saudável?
Pois bem, este grupo de músculos, chamado de ísquiotibiais, tem sua origem na pelve e seguem até a altura do joelho e podem sim auxiliar no alívio da dor lombar e ainda atuar na prevenção da lombalgia, desde que bem alongados. Porque com boa flexibilidade estes músculos diminuem a tensão na pelve (do quadril), que é a base da coluna lombar.
É lógico que nem todas as dores nas costas são causadas pelo aumento da tensão na pelve pelos ísquiotibiais. Existem lesões articulares, discais, ligamentares, musculares e ainda lesões por trauma na coluna vertebral. Mas todas podem sofrer influencia da retração dos músculos posteriores da coxa.
Portanto, ter os músculos de suas pernas bem alongados é sempre importante para manter a coluna lombar livre de dor.
Como a maioria das atividades, existem regras a seguir para que os alongamentos sejam seguros. O alongamento pode ser extremamente perigoso e prejudicial se feito incorretamente. É extremamente importante seguir as orientações, tanto para a segurança quanto para maximizar os potenciais benefícios do alongamento.
• Respire. Não prenda sua respiração. Além de elevar a pressão arterial, deixa o indivíduo mais tenso. Quanto mais tranquila for sua respiração e mais relaxado você estiver melhor será o resultado do seu exercício de flexibilidade.• Nunca force um alongamento além do ponto de leve desconforto. Esticar os músculos tensos vai ser incômodo, mas você nunca deve sentir qualquer dor aguda ou súbita. Se isso acontecer, pare imediatamente, você está indo longe demais.
• Seja consistente. Alongue-se por alguns minutos a cada dia e gradualmente aumentarão a flexibilidade e a amplitude de movimento.• Use roupas soltas e confortáveis. É óbvio que é muito mais difícil de se esticar se suas roupas estão apertadas e restringindo o movimento.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Bandagem Funcional
A bandagem funcional tem sido usada de várias formas como técnica de tratamento, mas somente nos últimos 20 anos tem sido usada, principalmente, como uma prática da fisioterapia.
Jenny McConell (McConell, 1986) foi a precursora na aplicação clínica das técnicas de bandagem, desde então, as evidencias que comprovam sua eficácia tem crescido substancialmente.
Além das técnicas de McConell, novas técnicas de bandagem têm sido desenvolvidas, como: Kinesio taping, bandagem fascial e outras técnicas na área desportiva.
A aplicação clínica da bandagem é muito ampla e pode ser usada no tratamento de disfunções musculoesqueléticas agudas e crônicas em todas as regiões do corpo, porem, deve-se ter em mente que o uso da bandagem faz parte de um programa geral de reabilitação, não o substituindo.
Apesar de muito usada por atletas, a bandagem funcional pode também ser usada por qualquer pessoa que a tenha como indicação de uso.
Como qualquer técnica de tratamento, o uso da bandagem somente será eficaz quando precedida por uma avaliação detalhada, por meio de raciocínio clínico e reavaliações continuas.
Objetivos da bandagem funcional:
- Corrigir a biomecânica de uma articulação ou tecido;
- Comprimir uma lesão recente para reduzir o edema;
- Limitar movimentos articulares não desejados (instabilidades);
- Facilitar o processo de cicatrização sem estressar as estruturas lesadas;
- Proteger e dar suporte as estruturas lesadas em posição funcional.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Arrume a postura!
Já ouviu: "Arrume essa postura!" "Olhe a postura, menina!" Já mandaram: "jogar peito para frente, queixo para cima e bumbum para trás!" ?
É importante lembrar de reajustar a postura. Mas lembre-se de fazê-lo corretamente.
O exagero não é o correto. Manter-se quase imóvel ou movendo-se como um robô, também não significa estar em boa postura. É preciso ter mobilidade na boa postura; e que ela seja natural.
Pense nas seguintes instruções quando for realinhar seu corpo:
*Cresça! Como se fosse encostar o topo de sua cabeça no teto.
*Mantenha o olhar no horizonte. Sem abaixar ou elevar demais o queixo.
*Abaixe seus ombros. Leve os ombros para longe das orelhas.
*Seus ombros devem estar rodados até que os polegares fiquem apontados para frente.
*Mantenha o abdômen contraído. Por favor, sem "engolir a barriga", respire tranquilamente.
É lógico que só isso não basta para ter uma boa postura. Mas são pontos levados em consideração para não "arrumar mal" a posição do seu corpo. Esqueça o "peito para frente e bumbum para trás".
Mesmo as pessoas em tratamento de reeducação postural precisam lembrar de manter o que conseguiram durante as sessões no seu dia-a-dia. E recebem orientação para que melhorem sua consciência corporal e possam com maior facilidade realinhar sua postura e mantê-la por cada vez mais tempo e com o mínimo de esforço.
sábado, 30 de outubro de 2010
Faça Exercícios Abominais Corretamente
Hoje vamos estudar um pouco as flexões torácicas. Exercício largamente utilizado em todos os ambientes da academia seja na Musculação, salas de Ginástica e estúdios de Pilates e, raramente, feito (e ensinado) com precisão.
É importante lembrar que as flexões torácicas (e cervicais) são o início de todos os rolamentos completos como roll-up, teaser, neck pull etc.
Prática:
Inicie o movimento deitado, braços ao longo do corpo sentindo os 3 pontos de alinhamento da coluna neutra no solo (crânio, torácica e sacro). Vamos manter as pernas flexionadas com pés paralelos na largura dos ísquios. Sinta seus ossos das pernas bem paralelos e seus pés firmes no solo. Pode-se colocar uma bola entre as pernas
Inicie o movimento deitado, braços ao longo do corpo sentindo os 3 pontos de alinhamento da coluna neutra no solo (crânio, torácica e sacro). Vamos manter as pernas flexionadas com pés paralelos na largura dos ísquios. Sinta seus ossos das pernas bem paralelos e seus pés firmes no solo. Pode-se colocar uma bola entre as pernas
Inspire suavemente pelo nariz e, enquanto expira longamente pela boca, eleve os dois braços paralelos e longos flexionando os ombros enquanto desce as costelas mantendo a relação destas com a bacia , estabilizando a cintura escapular e a coluna torácica. Quando os cotovelos estiverem alinhados com as orelhas flexione-os e coloque suas mãos atrás da cabeça.
É muito importante organizar esta posição inicial. As mãos estão atrás da cabeça, na base da nuca e fazem uma tração suave como se fosse fazer um coque com os cabelos. Em oposição, os ombros estão baixos com as escápulas acopladas nas costas. O úmero e o antebraço tracionam em direções opostas de forma que a cervical fica alongada e a cabeça pesada nas mãos. Gosto da imagem da estrutura da pipa com seus fios estirados nas pontas das varetas.
Os úmeros ficam num ângulo que dá continuidade as escápulas e clavículas até se projetarem para fora pela ponta dos cotovelos. É como se formássemos com os braços e clavículas uma canoa de ossos.
Inspire suavemente e, enquanto expira sentindo o peso do sacro no solo, ative o assoalho pélvico e, no amaciar do esterno e descer das costelas, abaixe suavemente o queixo flexionando levemente atlas e áxis e deixe a flexão continuar por cada vértebra até que ombros e a parte alta das escápulas saiam do chão. Cada articulação entre as vértebras flexiona apenas um pouco.
A cabeça segue pesada nas mãos e a musculatura abdominal se responsabiliza por elevar esta estrutura de braços e cabeça para cima. O apoio do sacro permanece constante assim como a lordose lombar. A bacia desta forma está plana com púbis e cristas ilíacas alinhadas. A ativação do transverso “espalha” a musculatura abdominal fixa nesta região impedindo o “pop” (projeção anterior) do reto abdominal.
Na descida é importante continuar tracionando a nuca para longe e ombros para baixo enquanto mantém certa organização nas costelas. Caso contrário elas subirão juntamente com a coluna que se afastará do solo e perdermos assim a chance de fazer um bom alongamento axial nessa região.
Este é um texto extraído do site www.professorpilates.com.br
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