quarta-feira, 11 de abril de 2012

CONEXÃO Caderno Especial - Jornal da Manhã- Criciúma- Coluna PILATES - 04/04/2012

Colaboração: Christiane Beirão de Miranda

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Calma, vó!

Ouvi esta semana minha avó dizer que quando casou (há uns sessenta anos) era "bem" mais alta que hoje. Calma vó! Está tudo certo. Ficar mais baixinha faz parte do processo de envelhecimento. Várias alterações dentro da estrutura esquelética aparecem a medida que a pessoa vai envelhecendo. Este encolhimento pode ser atribuído a uma ou mais causas.
Os discos intervertebrais desidratam e perdem altura e junto com alterações da densidade mineral óssea nas vértebras causa a perda subsequente de altura total. Outros fatores que contribuem para a perda de altura relacionada a idade incluem o mau alinhamento da coluna e a má postura.

Quando falamos em Cadeias Musculares(um esquema de circuitos contínuos em direção e plano por onde se propagam as forças organizadas do corpo)lembramos que agindo em movimentos simples, de flexão e extensão, podemos, com o tempo, nos achatar. Isso se a cadeia anterior perder seu comprimento e alongamento. Pode haver um aumento das curvaturas em hiperlordoses e hipercifoses e assim perda de altura do indivíduo e com os arcos lombar e cervical sob tensão ainda há restrição da mobilidade diafragmática.
Vamos aceitar que o envelhecimento das estruturas provoca o achatamento, mas o fato é que não precisamos acelerar esse processo. Bebendo muita água para manter os discos hidratados e assim retardamos essa diminuição da altura. O seu fisioterapeuta irá procurar retirar as causas que provocam essas tensões musculares, devolvendo o comprimento dessas cadeias musculares para harmonizar as forças que estão sendo impressas na coluna, sempre conservando a capacidade de alongamento e contração muscular.
Resumindo: é natural ficar mais baixinha, vó! Mas há tratamento preventivo para que haja um retardo nesse processo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Frases de Léopold Busquet.


Durante o XIX Congresso Brasileiro de Fisioterapia, Léopold Busquet, idealizador do método de Cadeias Musculares criado a partir dos ensinamentos do Colégio Sutherland e de Madame Mézièrs, palestrou sobre o seu método. Compartilhamos aqui algumas de suas ideias. Em breve conversaremos a respeito de Cadeias Musculares.


“O exame preciso, completo, de nossos pacientes nos dará o ‘bom senso’ de nosso tratamento. A prática que se segue será pragmática, coerente, interativa e baseada na compreensão do indivíduo.”

“Não existe esquema complicado; existem são múltiplas respostas simples que se somam.”

“Uma escoliose não é jamais ‘idiopática’; ela tem sua lógica, ela tem suas leis.”

“Simplesmente fortalecer músculos abdominais para prevenir dor lombar, é a maior estupidez que já ouvi.”

“Nosso saber pode tornar-se ‘saber fazer’.”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O uso do salto alto.


Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi muito utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luis XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos saltos. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luis XIV não passava de 1,60 metros, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.

Hoje, esse variado e essencial acessório do guarda roupas feminino, causa além de elogios, desconfortos nos pés, joelhos e coluna se usado excessivamente.

 

   Quando estamos sobre o salto alto, ficamos na ponta dos pés, tirando o peso do corpo dos calcanhares e o projetando para a parte anterior do pé (antepé), encurtando assim os músculos posteriores da perna.  Isso pode causar dores, tendinites, fascite plantar, fraqueza muscular, exporões de calcâneos, entre outros problemas crônicos.


 

   O uso excessivo pode trazer disfunções para a postura, em especial, para coluna lombar que permanece em hiperextensão por causa da mudança do eixo de gravidade, que fica mais anteriorizado. Problemas na postura gerada pelo desequilíbrio alteram a marcha e favorece as quedas.

Lesões nos joelhos nos tornozelos e nos pés, também podem ocorrer devido a essa alteração no eixo da gravidade.

 

   Mas não precisa entrar em pânico, meninas!

Algumas dicas podem salvar nossa coluna e o look nosso de cada dia:

 

- Prefira sapatos com plataforma, saltos mais largos e salto Anabela. Eles distribuem melhor a carga na planta dos pés;

 

- Os sapatos que prendem no tornozelo trazem mais estabilidade;

 

- A altura do salto não deve ser maior que 4 cm;

 

- Deixe os sapatos que apertam os dedos, de salto fino e os mais altos para ocasiões especiais.

 

- Praticar atividade física, fazer trabalho de compensação muscular e alongamentos, também é importante para quem fica muito tempo de salto.

 

Tenha sempre bom senso, tente evitar os abusos e use nossas dicas na hora de escolher o seu sapato para que seu corpo não sofra mais tarde.

 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA ESTABILIZAÇÃO DE COLUNA

FUGINDO DA ROTINA DOS EXERCÍCIOS TRADICIONAIS PARA ESTABILIZAR A COLUNA





   Equilíbrio, força, resistência muscular, emagrecimento, velocidade, postura, coordenação motora e flexibilidade, são alguns dos benefícios obtidos com o treinamento funcional. Com uma abordagem diferente da fisioterapia tradicional e dos exercícios habituais de musculação e ginástica, o treinamento funcional promete ser o futuro do exercício físico, pois trabalha de forma muito mais abrangente e mais prazerosa para seus praticantes.
   Febre nos EUA, nesta modalidade de exercícios, os indivíduos não exercitam músculos isolados, e sim movimentos complexos que envolvem várias articulações ao mesmo tempo. Isso faz com que haja uma exigência motora muito maior e, consequentemente, muito mais benefícios.
   A estabilização é uma das chaves para a prevenção de lesões articulares, principalmente de coluna. Para realizar movimentos efetivos e seguros do ponto de vista biomecânico, o equilíbrio no desenvolvimento entre mobilidade e estabilidade articular é fundamental. A região do central do corpo é priorizada em qualquer programa de reabilitação e treinamento. O treinamento foca no fortalecimento dessa região, o CORE, potencializando a sua estabilidade.



    A ativação dos estabilizadores é fundamental para a saúde e para a perfeita atvidade da coluna. Ativar a musculatura profunda da coluna garante proteção ás vértebras durante movimentos e também a manutenção da  boa postura.

   Esse tipo de treinamento é indicado para homens e mulheres, de todas as idades e de todos os níveis de condicionamento:
- Mulheres em busca de um corpo bonito;

- Atletas de fim de semana: prevenção de lesões e melhora do rendimento esportivo;

- Atletas profissionais: tenistas, lutadores, surfistas, jogadores de futebol, corredores etc, que buscam uma melhora da sua performance esportiva, além de prevenir lesões;

- Donas de casa que buscam mais vigor em suas atividades;

- Idosos: prevenção de quedas e maior independência em sua vida;

- Crianças: treino lúdico para aprimorar as habilidades e o desenvolvimento motor;


- Sedentários: melhora da condição física geral.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Treino de Força com Estabilização e Mobilidade de Coluna Vertebral no Pilates


     Para aqueles que pensam que o Pilates é um "treininho leve", "só alongamento", "exercício de mulher"...

    Dê uma olhadinha nesse vídeo do IAFF e veja estes dois homens treinando força com estabilização e mobilidade de coluna vertebral.  Eles mostram que é possível treinar força e trabalhar prevenção de lesões, além do realinhamento postural.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A Dor e o Frio

    Com temperaturas tão baixas no sul do Brasil percebem-se consultórios cheios e que queixas de dor em pessoas com dores crônicas aumentam significativamente.

   A ciência não explica com convicção o motivo e profissionais da saúde e pesquisadores ficam divididos na crença de que a queda de temperatura influencia na dor.  Algumas pesquisas confirmam que o processo de dor pode ser modulado pela alteração do clima. Mas ainda há poucos estudos a esse respeito.

   As baixas temperaturas provocam constrição vascular, prejudicando a circulação do sangue no corpo. Ou seja, os músculos se contraem involuntariamente e o sangue sai dos membros em direção ao tronco para que nossa temperatura permaneça constante. Essa seria causa de termos maior sensibilidade à dor nos dias frios.

   Essa contração muscular também pode fazer com que algumas regiões tornem-se mais doloridas pois o aumento (excessivo) da tensão no músculo gera dor e a dor aumenta a tensão muscular e vira um ciclo vicioso de Dor- Tensão.
   Com o frio o líquido sinovial, que é responsável pela nutrição e lubrificação das articulações, torna-se mais espesso, e pode haver um prejuízo nos movimentos e  provocar mais desconforto articular.