A bola requer equilíbrio, vigor e força e que a musculatura esteja sempre ativada durante os exercícios. Auxilia na estabilização da musculatura e trabalha suas camadas mais profundas de modo eficaz. Além de ser utilizada nas sessões de fisioterapia, a bola também vem servindo como um novo instrumento nas aulas de Pilates e por praticantes de yoga para facilitar algumas posturas.
Pilates com bola tem como objetivo treinar os músculos posturais e fortalecer o tronco mantendo a saúde do corpo. É a combinação dos princípios, exercícios e a respiração do Pilates com as qualidades dinâmicas dos exercícios com bola.
Joseph Pilates preconizava que os movimentos deveriam ser iniciados a partir do centro de força. E acreditava que quanto mais forte é este centro mais eficazes são os movimentos. E com os abdominais fortes a coluna mantém-se adequadamente alinhada e pode suportar e distribuir bem o estresse localizado nesta estrutura. O processo é chamado de Centragem e é o princípio fundamental do Pilates trabalhado com bola.
Centro de força é a região entre as costelas inferiores e a pelve, denominada assim pelo criador do método. Se não mantivermos o abdome contraído e não estivermos “centrados” a bola ficará mais instável e pode se deslocar mais facilmente.
Collen Craig, treinadora da Stott Pilates, diz em seu livro sobre este tema que são feitas apenas entre 6 e 8 repetições dos exercícios na bola. E que “Joseph Pilates era inflexível quanto ao número de repetições... É a qualidade que importa no movimento e não a quantidade.”
Esta mesma autora faz um comentário sobre os exercícios com bola:
" A bola brinca desavergonhadamente com a gravidade e cria um estímulo duplo de prazer e perigo."
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